Fui indicada ao prêmio dardos pelo blog Meu Diário Minimalista. E não consigo descrever minha felicidade. Primeiro porque veio de um blog que eu gosto muito, que admiro, e que eu não imaginava que pudesse gostar do meu blog também. E mais, estar entre os 8 blogs que foram considerados merecedores, UAU! E mais, estar na mesma lista de blogs que acompanho e amo! Só dificultou um pouco minha escolha porque eu indicaria certamente todos que já foram escolhidos junto comigo.
Vou copiar de lá o texto que explicou como surgiu o prêmio:
"O Prêmio Dardos é uma espécie de selo virtual criado em 2008 pelo escritor Alberto Zambade, autor do Blog Leyendas de “El Pequeño Dardo” El Sentido de las Palabras. Ele selecionou e indicou o selo a quinze blogs que ele considerou merecedores do prêmio, os quais também indicaram outros 15 e assim sucessivamente, criando uma imensa corrente na internet.
O objetivo do Prêmio Dardos é reconhecer os esforços de blogueiros, a cada dia, para transmitir princípios culturais, éticos, literários, pessoais etc., manifestando a criatividade através de seus pensamentos presentes em suas palavras e textos."
Regras aos indicados:
- Indicar os blogs que preencham os requisitos acima para receber o prêmio
- Exibir a imagem do Selo
- Mencionar o blog que te indicou e por o link dele
- Avisar aos blogs escolhidos.
Minhas indicações:
- Música com café
- Coisas fúteis
- Se a minha bici falasse...
- Destralhar
- Minimalizo
- Valores Reais
- Amanda Arruda
Sei que foram poucos, mas é que junto comigo foram indicados o Viver sem Pressa, Frugalidades, Anna Costa, Desacelera, Camila!, Uma Vida Mais Simples e o Nada de Compras. Certamente seriam minhas indicações também.(Estão na lista ao lado-----> )
Sei que textos longos não atraem muitas pessoas, mas vou colocar aqui um texto que escrevi sobre a escrita na minha vida, ele faz parte de um texto inacabado com intenção de mini-livro. E Alice sou eu, história iniciada no Ensino Médio por uns colegas que fizeram um personagem de quadrinhos que me representava, Alici.
O texto abaixo começou com uma crônica que escrevi, eu gostei da crônica. Mas ao continuar escrevendo achei que tudo começou a parecer um livro adolescente. E deixei de gostar. Mas como eu perdi a noção do ridículo, tá aí:
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"A
escola não era um lugar legal. Definitivamente. Tirando as histórias dos livros
de português, e as palavras de professores que sabiam coisas que ela não sabia. E ela queria saber das coisas, ela queria
saber muitas e muitas coisas. Mas parece
que não cabe muita coisa na cabeça da gente. A gente aprende uma coisa pra
esquecer de outra, e isso não é justo.
Um
dia surgiu uma professora que citou uma palavra bem mais legal: Redação! Alice
nem sabia como era esse negócio, mas ela gostou de como essa palavra
soava. Aí ela disse que era pra escrever
uma história, sobre as férias, tão clichê.
Alice nunca passeava nas férias. Nunca. Ela nunca havia ido ao cinema e
nem a praia. Ela nunca havia feito nadica de nada. Mas aí entrou a parte legal, a professora
muito animada disse:
-Pode
ser história real ou se quiserem podem inventar.
Inventar? Não seria a vida bem mais interessante se
pudéssemos inventá-la? Então pela
primeira vez a pequena menina escreveu. Uma história inventada. E daí? Era uma
história legal. Era a história que ela queria ter vivido naquelas férias.
Alice
descobriu então algo grandioso. Ela podia ter a vida do jeito que queria. Ao
menos no papel. E descobriu algo mais. Apesar da sua total incapacidade de
expressar-se oralmente por causa daquelas pessoas estranhas, sempre olhando e
fazendo julgamentos terríveis.
Julgamentos
terríveis, sempre para me sentenciar a morte.
O
papel é gentil. Não faz julgamentos. Quando a gente olha pra ele, ele nem nos
olha de volta de tão legal que ele é.
A professora é
gente boa. Ela me deu a minha salvação e eu nem mesmo tinha pedido ajuda."