sábado, 23 de dezembro de 2017

Amar o próprio corpo, mesmo que não seja o que você queria.

Eu li em algum lugar recentemente a frase "Meu corpo é o veículo pros meus sonhos"
Acho que foi em alguma foto do IG da @mbottan.

Além disso, também vi a frase da atriz Mariana Xavier :
Resultado de imagem para mariana xavier não me orgulho de ser
"Eu não me orgulho de ser gorda, eu me orgulho de ter a consciência de que meu peso não mede meu valor. Sou muito mais que um número na balança."

Maravilhosa ela. Pensamento corretíssimo. Talvez nós saibamos de algumas falhas no nosso corpo. Falhas que talvez evidenciam problemas de saúde, inclusive. Porque quando estamos saudáveis somos certamente mais bonitos. Mas se não estamos com o corpo ou o rosto que queríamos, isso não é o fim do mundo.  Quando isso se torna o principal é muito perigoso, porque passamos a odiar nosso corpo, e se o odiamos, não cuidamos dele com carinho, não o respeitamos... existe até a possibilidade de ficar cada vez pior.

Mas nosso corpo nos apresenta possibilidades, podemos dançar, cantar, sentir prazer, ir a lugares. Mesmo se temos uma doença, como minha fibromialgia, ainda é meu corpo que apresenta as possibilidades na minha vida.  São minhas mãos e meu corpo que trabalham quando eu faço meu trabalho de intérprete de Libras.  É meu corpo que me permite abraçar, beijar, sentir.  Meu corpo possui os sentidos para me despertar sensações maravilhosas. Degustar sabores, admirar paisagens, sentir cheiros...
Ainda não sei se amo meu corpo, vejo tantas coisas erradas nele.  Mas estou começando a respeitá-lo e aceitá-lo. 
Agora consigo aceitar minha pele e quase não uso maquiagem mais. Também quase não uso chapinha. Uso o que preserve o meu bem estar, isso exclui saltos de 15 cm... fico com baixos ou sem nenhum... os que não me limitam. Roupas que não me limitam também, que me permitam movimentação, que mantenha a funcionalidade do meu corpo.

Ao cuidarmos melhor do nosso corpo ele fica mais bonito.  É mais fácil cuidar se o amarmos.
Meu corpo tem a possibilidade de evoluir, de ser mais forte. De me levar mais longe do que eu posso ir hoje. É o que eu quero. Cuidar bem dele, pra ele ficar cada dia melhor.

Mas além disso, lembrar que somos unidade. Está tudo ligado. E você não é só seu corpo. Sua mente, sua bondade, sua capacidade não pode ser vista ou medida por meio daquilo que se vê.  Você é muito mais, seus pensamentos, sentimentos.

Não se deixe levar por quem pensa que seu corpo é inapropriado, por quem é tão vazio por dentro, que precisa colocar todo o foco no exterior.  Você é mais.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Mais um destralhamento quase concluído!

Cada dia que passa me desfaço de mais e mais coisas, e começo a observar as coisas paradas em casa e dar um destino a elas.
Infelizmente esqueci de tirar fotos, não me preocupei em postar, me preocupei em fazer!

O que ganhou novo dono ou foi descartado:

- Papéis inúteis(todo o tipo, na maioria anotações)
- TV antiga - estava a uns dois anos aqui sem ser ligada, é daqueles modelos antigos, gordinhos...
- Impressora quebrada - aparentemente sem conserto.
- Roupas que não uso, ou uso mesmo sendo acabadas, rsrs... tchauzinho!
- Utensílios de cozinha- estes abriram muito espaço, haviam panelas que eu não usava ou precisava e vários potes de quando fazia bolo no pote pra vender.
- Materiais de artesanato que não pretendo usar. - algumas coisas que eu fazia pra vender, dava muito trabalho e não me alegrava. Vale mais comprar quando necessário. Ainda falta me desfazer de mais algumas coisas.


A estante ficou mais vazia e recebeu uma plantinha natural pra alegrar!
O guarda-roupa ficou mais arrumado. Ainda ficaram 2 calças para "e se eu emagrecer"... eu sei que não é o ideal, mas eu sofro de efeito sanfona, então até que faz algum sentido.  E espero sair desse efeito maldito permanecendo no menor peso.




sábado, 9 de dezembro de 2017

Desculpe o transtorno... estou em reforma para melhor ME atender

Depois de 29 anos de vida, anos em que eu apenas sonhei. Anos que eu me senti presa a qualquer coisa que eu nem sei o que é.  Sentindo-me mal por ser quem sou. Tentando ser invisível.  Sentindo-me idiota a cada palavra dita, inútil em inúmeras ocasiões, sentindo que minha vida sempre seguia um fluxo que me levava onde eu não queria ir.  Apenas fazendo o necessário e me escondendo o resto do tempo. Aceitando a mediocridade. Aceitando o que os outros escolhessem.  Não tendo preferências por não ter experiências.   Não tendo especialidades... sabendo um pouco de muito, e muito de nada.  Depois de todos esses anos... de tantas quedas, de tantas dores. Dois anos em que a vida me torturou, e eu me torturei, tendo como ápice a perda do meu pai e um luto sem fim.   Depois de tudo isso, enfim, entendi algumas coisas. Aliás, entendi que não posso entender tudo.  Que não posso continuar levando as coisas tão a sério, e focando na parte negativa da vida.  Que não posso deixar simplesmente que meu desejo de ficar na cama vença tantas vezes.

Queria ter vivido assim desde sempre, mas agora já é um começo. É um despertar.
Não vejo mais motivos para me esconder, ser invisível. Também não vejo porque me mostrar.  Apenas ser.

Não quero mais falar só por falar... por obrigação. Vou agir como quiser agir, e silenciar quando for preciso. Ser gentil, claro... sendo eu mesma, sem forçar e sabendo observar a reciprocidade, sem me prender a ela.

Conhecer o melhor de mim:

Eu percebi algo na minha voz, no meu corpo e na minha fluência em outro idioma.  Quando eu era adolescente eu cantava muito.  Não cantava bem... rsrs... só que eu conhecia o que a minha voz fazia.  Eu dançava também... e conseguia fazer muito mais que hoje. Perdi a capacidade física.  Eu era fluente em inglês, e hoje embora eu reconheça uma boa pronúncia eu não consigo ter... perdi a capacidade.  Não conheço mais meu corpo, perdi a consciência corporal.  Agora eu quero saber até onde eu posso ir. Ser a melhor versão de mim em todos os âmbitos da minha vida.  Saber aquilo que meu corpo e minha mente são capazes de fazer.  Errar é melhor que não tentar.

Até a morte estarei lutando, caindo e levantando. Dando o que posso dar. E sabendo que meu limite é um pouco maior do que eu imagino. Aliás, antes de desistir, sempre tentar.  Fazer o que é possível, não ficar reclamando.

Tenho muitas coisas a aperfeiçoar... mas só aos poucos eu vou falando. Pra quê colocar uma lista de coisas não feitas, né não? Prefiro colocar as conquistas.

*******

Ontem o dia foi bom. Não liguei o computador, tv ou internet até mais ou menos 20h. Li muito.  Fiz muitas coisas. O dia foi bom.

Hoje me senti mal. Hoje tive impulsos e me alimentei mal. Hoje fui inútil, liguei internet e deitei... não saí do quarto a tarde toda.  Apenas deixei a casa e a louça limpa. Estou com dor de cabeça. Agora vim aqui terminar esse post. Não tem problema. Amanhã eu me levanto... aliás, acabei de me levantar vindo aqui. Estou mal... sem culpa por hoje. Vou fazer o que está ao meu alcance. Já é o suficiente. Já é o bastante.

Menos culpa... mais satisfação.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Minimalismo é coisa de rico/ Minimalismo é coisa de pobre

A maioria das histórias sobre simplificar a vida, desfazer-se dos excessos, as histórias dos minimalistas na mídia muitas vezes estão relacionadas a pessoas ricas. Pessoas que possuíam muito e aí de repente largaram tudo.
A casa minimalista que vemos por aí, tem móveis caríssimos.
As roupas minimalistas, para quem quer ter um estilo minimalista, são de um determinado tipo, aí você teria que trocar todo seu guarda roupa.
Então alguns pensam que é coisa de rico.

Não tem nada a ver com a sua conta bancária, tem  a ver com o modo que quer levar a vida, com deixar a vida leve.  Com analisar o que é essencial, o que é importante e viver com isso. 
Deixar claro algumas coisas:
-Você não tem que trocar seu guarda-roupa - se você percebe que seu estilo não é o que você usa, é muito possível trocar aos poucos conforme as suas roupas forem estragando. Pra quê a pressa?
- Sua casa não precisa ser nas cores preto, branco e cinza - use as cores que te faz feliz.
- Você não precisa viver com 100 itens - defina o que é essencial pra você
- Não tem que imitar ninguém -  esse item é o mais importante.

Outros, ao exporem seus poucos bens, são chamados de sovinas. Ainda alguns ao assistirem vídeos  dizem " Eu não sou minimalista, eu sou pobre mesmo!"

Eu sou pobre, mas cada vez que eu destralho minha casa sai coisas e mais coisas daqui. Então vamos aos itens em excesso que o pobre guarda:

- Roupas velhas: rasgadas, desbotadas, desgastadas, furadas, roupas íntimas, etc.
- Papel: recibos, resumos, matéria da faculdade ou da escola, revistas, etc
- Objetos de cozinha: potes plásticos quebrados ou rachados, potes de margarina e sorvete, panelas velhas que já não são mais utilizadas, eletrodomésticos que não gostamos de usar, panos que guardamos para futura eventualidade.
- Objetos não identificados : isso mesmo! Aquelas peças que você encontra perdida pela casa e não sabe de onde saiu, e guarda por anos achando que um dia vai descobrir de onde saíram.
- Coleções que não amamos mais, livros que nunca mais leremos, cds que não mais ouviremos.
-  Bibelôs... alguns ganhamos, alguns herdamos, outros compramos. E muitos não amamos.
-  Lembrancinhas de festas
-  Flores artificiais- que pegam poeira e dão muito trabalho pra limpar.
- Eletrodomésticos quebrados.

Eu vou falar a verdade aqui... eu guardo potes de margarina... pronto, falei! Mando mesmo comida pros amigos neles quando almoçam aqui e vão levar algo pra casa, eles também me servem pra misturar os cremes de cabelo ou tinta... tem as mais variadas utilidades. Dentro do saco de ração dos cachorros tem um pote de sorvete que eu uso pra pegar a ração. Mas eu fico com uma quantidade mínima guardada. Não faço coleção, rsrs.

Também tenho umas roupas em más condições para quando for pintar a casa ou fazer qualquer coisa que vá estragar a roupa. Mas fica só uma reservada pra isso.

Isso foi só pra vocês entenderem que o pobre também pode ser acumulador. Eu mesma tenho que ver os recibos que já não precisam ser guardados... uma daquelas tarefas que deixamos pra depois, e o depois nunca chega.

**

Simplificar a vida é pra quem quiser!

domingo, 19 de novembro de 2017

Faça o que te faz bem

Não o que você gosta, não o que seu corpo pede. Mas aquilo que te favorece

Seja bondoso consigo mesmo.  Cuide-se como cuidaria de um filho.

Sabe... eu tenho dois cachorros e um gato:

       

Muitas porcarias que eu como não daria a eles.  Porque eu os amo. Então dou ração. Fruta. Coisas naturais.

Então não é porque me faz feliz quando como, que me faz bem. Então é preciso fazer aquilo que nos faz bem... muitas vezes isso vai corresponder ao que nos agrada... outras vezes o que nos agrada nos faz mal. E se o que te agrada faz mal... pense bem, mude o caminho, faça o que te faz bem.
Vc gosta de ficar parado, de não sair de casa nunca, de se isolar, de comer porcaria, de assistir ou ouvir coisas que te trazem sentimentos ruins. Pare! Pense! Faça o que te faz bem.

Saia com seus amigos, experimente mais coisas saudáveis e mude seu paladar. Não tenha preguiça de aprender. Muito menos preguiça de amar. Desafie-se...
Faça o que te faz bem!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Sair da rotina #1 Passeios

Sabe... eu sempre pensei: Nunca segui rotina pra poder sair dela.

Mas, pensando bem, a minha rotina era a inércia.  Agora... eu quero ser ativa... Acho que já falei disso por aqui.  Em todos os sentidos... Mas hoje eu queria falar sobre viver coisas novas. Ver lugares bonitos.

Fazer a vida bonita é ver o que é bonito também.

Fomos a Vista Chinesa... sabe, vou confessar pra vocês... eu não tava tão a fim de ir.  Mas a ideia foi minha, marido apoiou, pegamos biscoitos e frutas e fomos.



Lá paramos na cachoeira dos macacos...



Depois fomos ao planetário... que não tinha grandes exposições... mas a sessão de cúpula valeu a pena.  É lindo assistir as estrelas no teto redondo... parecia que estávamos deitados na roça, olhando pro céu super estrelado como eu nunca vi de verdade.

Ah... e este fim de semana vivemos outra experiência agradável, e levei meus irmãos:

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e área interna
Cena do musical Dançando no Escuro.

Está aqui no RJ, última semana, aos domingos tem acessibilidade, fones com áudio descrição, programa em braile e intérprete de Libras.(Que não sou eu... acho que já podem começar a me contratar pro teatro, pessoal, tô aceitando! rsrs)

Pra quem é do Rio, é no Sesc Ginástico, essa é a última semana... então, se gosta de musicais, aproveite!!!


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Metas de novembro

Para novembro virão as metas que eu não cumpri em outubro.  Mas uma coisa que me ajudou no último mês foi tentar melhorar em vários aspectos, porém ter um foco, que foi minha vida espiritual.  Agora que dei uma melhorada nisso, o mês de novembro terá o foco "saúde".

Os objetivos não cumpridos:

Realizar mais um destralhe geral da casa.

Escrever no blog que criei para produzir conteúdos pedagógicos ligados a surdez

Reduzir Netflix (tenho assistido pelo tablet enquanto lavo a louça e cozinho. Mas por vezes acabo assistindo "só mais um" episódio no sofá ou na cama.)

Aprender mais músicas no violão.

Fazer alongamentos, melhorar alimentação e beber mais água.(vou deixar o exercício pela caminhada de ida e volta ao trabalho, ok? Depois que meu corpo acostumar aumento isso.)

Escrever mais no blog

Quero realizar essas coisas, mas o foco será exercícios e melhorar a alimentação.  Voltei ao Pilates, e quero fazer caminhada no mínimo 3x na semana.  Afinal, este é o foco do mês.  Pro próximo mês a intenção será melhorar minhas habilidades em Libras, ou treinar mais vezes violão. Até o final do mês eu decido... mas acho que sendo um mês de véspera de férias, o violão é uma boa pedida.

É preciso tomar as rédeas da própria vida, decidir seu caminho, a maneira que quer viver. Não podemos deixar que um medo qualquer nos paralise.  Precisamos viver, não apenas sobreviver.  Cansei de ser levada... ser carregada. É preciso viver ativamente...




domingo, 5 de novembro de 2017

Resumo de outubro/2017

Foi um mês médio, digamos.  Há tantas coisas a fazer... tão pouca disposição. Mas vamos lá ao mês...

Os objetivos eram os abaixo citados... todos em vermelho eu não cumpri.

- Realizar mais um destralhe geral da casa.

Escrever no blog que criei para produzir conteúdos pedagógicos ligados a surdez

- Assumir uma responsabilidade no trabalho que pode enriquecer minha experiência e agilizar o progresso do aluno(montar planejamento e manter registro)
Apesar de não ser bem como eu esperava, estou conseguindo(com a ajuda de outros) vez ou outra reunir as crianças surdas no final da aula para realizar atividades lúdicas e conversarem.

- Passar mais tempo no trabalho voluntário de ensino bíblico.
Consegui, e estou mais feliz. Certamente é a melhor coisa de todas... era meu foco do mês.

Reduzir Netflix (tenho assistido pelo tablet enquanto lavo a louça e cozinho. Mas por vezes acabo assistindo "só mais um" episódio no sofá ou na cama.)

- Aprender mais músicas no violão.

- Participar de fóruns, seminários, encontros e etc... ligados a meu trabalho ou não.
Participei do Fórum de Tradução e Interpretação na UFRJ e fui dinamizadora em uma oficina de Libras promovida pela prefeitura em que trabalho.

- Fazer alongamentos, melhorar alimentação e beber mais água.(vou deixar o exercício pela caminhada de ida e volta ao trabalho, ok? Depois que meu corpo acostumar aumento isso.)

Escrever mais no blog... fui lembrada pela Tiane que este era um bom alvo.


Admirar mais os detalhes e a beleza que está aí ao meu redor a cada dia... e colocar as fotos por aqui
Fomos a vista chinesa... em um outro post colocarei as fotos. Foi no mês de novembro, no feriado, mas tiramos fotos é o que vale...


Como podem ver... Fiz bem pouco do que queria este mês. Mas apesar de não ter chegado perto da vida ideal, ainda foi um ótimo mês. Meu foco era minha vida espiritual com o trabalho voluntário. Melhorei, sinto que consegui incorporar na rotina.

Agora é novembro... o que você tem pra mim?

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Vício em açúcar / Documentário Food Choices

Olá, meu povo

Como já falei aqui muitas vezes, é preciso parar de planejar e começar a agir. Porém não é fácil. Eu amo planejar, montar listas, etc. Porém, na hora da execução eu falho. Então agora o objetivo das coisas é agir sem falar demais antes e sem grandes planejamentos desnecessários.

Percebi que tenho vício em açúcar. E que está piorando. Comi tantos doces este mês que até me assustei. De onde veio esse desejo? Aí comecei a buscar mais informação sobre o assunto, não vou discorrer aqui porque não sou nutricionista. Mas o que observei nos vídeos que assisti é que o açúcar dá sensação momentânea de bem-estar como uma droga qualquer. Quando a sensação acaba você quer mais e mais e mais, e quanto mais açúcar consome, mais você quer consumir. Você quer os picos glicêmicos. E a outra explicação que encontrei é que o açúcar alimenta bactérias ruins que há no intestino, quanto mais açúcar, mais elas se proliferam, e mais seu corpo pede açúcar para mantê-las vivas. E eu não quero as bactérias do mal, quero as do bem! Então estou tentando reduzir o açúcar refinado pra começar, e a farinha branca.

Como alguns já sabem, nosso intestino é muito importante, sendo até chamado de segundo cérebro.  Muitas doenças são causadas por inflamações, até mesmo doenças degenerativas do cérebro, e as inflamações podem ser criadas lá no nosso intestino. O intestino também produz serotonina.  Enfim: se seu intestino está bem, você fica feliz, inteligente, sistema imunológico maravilhoso.

Se quiser saber mais:

https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/a-incrivel-conexao-cerebro-intestino/


Achei muito interessante também o documentário Food Choices.(disponível na Netflix)
O documentário fala de uma alimentação baseada em plantas, e mostra motivos para não consumir proteína animal.
Embora eu não seja vegana ou vegetariana, e não sei se um dia serei, esse documentário nos faz pensar em muitas coisas, sendo uma delas a famosa dieta da proteína.

O documentário faz pensar sobre o que as dietas de redução de carboidrato e aumento de proteína fizeram com a mente das pessoas, movimentando um mercado imenso de produtos para suplementação de proteína que de acordo com os especialistas do vídeo é uma mentira. Questionam inclusive as tais cápsulas de ômega-3.
O que os especialistas deste vídeo dizem é que uma alimentação baseada em verduras, legumes, frutas e grãos, te dá tudo que você precisa pra viver.  Excluir da alimentação todo tipo de industrializado e produtos de origem animal.

Eu mesma já fiz a dieta da proteína por causa do emagrecimento rápido. Engordei mais rápido ainda.  Mas fiquei com o pensamento de que o carboidrato é vilão, e o grande problema é que esse tipo de dieta exclui frutas e legumes da alimentação.  Se você parar pra pensar bem, isso não tem como ser bom.(a não ser que você faça parte da minoria que tem alergia a frutose)

Mesmo que não possamos comprar os orgânicos, nos alimentar principalmente com os produtos vindos do sacolão do nosso bairro é muito melhor do que ter como base principal os industrializados do mercado.  É uma modificação que pode ser feita aos poucos, aumentando gradativamente, não é?

O documentário também fala do impacto ambiental da nossa alimentação carnívora. Assista... pode ter um impacto positivo na sua vida.

***
Só uma observação:
Não entendi uma parte relacionada a vitamina B-12. Nós precisamos dela e não está presente nos vegetais. O documentário falou alguma coisa relacionada a isso, mas não me lembro bem.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Metas de outubro

Uma das metas eu já alcancei em parte, mas só vou ticar no final do mês pra sentir mais alegria ao avaliar... rs

- Realizar mais um destralhe geral da casa.

- Escrever no blog que criei para produzir conteúdos pedagógicos ligados a surdez

- Assumir uma responsabilidade no trabalho que pode enriquecer minha experiência e agilizar o progresso do aluno(montar planejamento e manter registro)

- Passar mais tempo no trabalho voluntário de ensino bíblico.

- Reduzir Netflix (tenho assistido pelo tablet enquanto lavo a louça e cozinho. Mas por vezes acabo assistindo "só mais um" episódio no sofá ou na cama.)

- Aprender mais músicas no violão.

- Participar de fóruns, seminários, encontros e etc... ligados a meu trabalho ou não.

- Fazer alongamentos, melhorar alimentação e beber mais água.(vou deixar o exercício pela caminhada de ida e volta ao trabalho, ok? Depois que meu corpo acostumar aumento isso.)

- Escrever mais no blog... fui lembrada pela Tiane que este era um bom alvo.

- Admirar mais os detalhes e a beleza que está aí ao meu redor a cada dia... e colocar as fotos por aqui e no Instagram(embora desinstalado dá pra usar pelo site). Como esta que tirei mês passado:




E lá vamos nós!

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Balanço do mês: Setembro/2017




Bom... então vamos lá... pensar sobre como foi o mês. Eu poderia olhar com os olhos pessimistas, e ver tudo que deu errado, todos os dias mau usados. Ou das frustrações. Mas não quero mais ser cruel comigo mesma. Quero me levantar a cada queda, com paciência, sabendo que as quedas fazem parte da vida. Mas vou citar brevemente os fracassos, porque reconhecer os erros é parte essencial de um processo de mudança.

- A fibromialgia atacou, não só em setembro, mas já tem tempo que está diariamente me torturando. Ela é uma influenciadora para os outros fracassos.
- Pensei que havia me habituado a acordar cedo, não passo de 6h da cama nem nos finais de semana e estava a me orgulhar disso. Acabei de perceber que é a dor que me tira da cama. As noites são angustiantes de incômodo e dor, de manhã chega um momento que é insuportável e eu levanto. Não era disciplina.
- Estive mais tempo na Netflix que gostaria, muito mais do que eu me orgulharia em dizer.
- Não cuidei em nada da minha alimentação. Quase todas as refeições foram improvisadas e não planejadas.
- Não fiz atividade física, embora reduzi uma passagem para ir ao trabalho, colocando aí quase uma hora de caminhada somando ida e volta.(com o sapato inadequado, confesso)
- No geral, não cuidei de mim...

Embora eu deteste tomar remédio vou voltar ao relaxante muscular para dormir. As olheiras estão profundas e não dá mais pra ficar assim.  Detesto tratar o sintoma no lugar do problema.  Mas sinto que é necessário no momento.

Sobre os objetivos que coloquei no início do mês:
- Caderno de agradecimentos diários
- Caixinha ou potinho dos momentos felizes e conquistas
- Uma receita nova por semana - foi quase!

- Manhãs mais produtivas... agindo em prol dos meus objetivos mais significativos. (Não envolve conquistas profissionais, são alvos pessoais) - Foram no geral bem melhores, cuidei da casa, fiz leituras, cuidei de assuntos espirituais.

Coisas boas que aconteceram e não estavam na lista dos planos pro mês:





- Estive com meus sobrinhos.  Aprender a promover encontros simples com aqueles que amo é um dos meus alvos mais significativos. As pessoas são o que tem valor nas nossas vidas.  Não adianta me colocar numa caixa e tentar melhorar, me desenvolver, sem a presença das pessoas.  É no convívio que aprendemos coisas valiosas.








- Consegui me manter menos crítica, evitei ferir minha família com expectativas.  Aprender a aceitar as pessoas como são e ter mais paciência quando fizerem escolhas erradas, sabendo que me alterar só piora tudo.  Difícil fazer isso com adolescentes... mas estou em busca da serenidade também.
- Inscrevi-me em um fórum para aprimoramento da minha profissão. Sinto muita falta de estudar.
- Voltei a tocar violão ... 💓💓💓

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Setembro... mês de mudanças

É, setembro, sempre gostei de você. Você traz a primavera. É o começo de coisas novas.
Mas, setembro de 2017, você chegou depois de muitas tristezas, e não se assuste... mas tô com umas expectativas aí. Eu sei que é a "expectativa que adoece o coração".  Mas com você, não posso evitar.

Esse mês decidi reduzir minha carga de trabalho pela metade. Com isso meu salário também reduziu pela metade.  Mas tudo bem. Quero mais tempo pras coisas mais importantes, para o que me faz vibrar(que ultimamente nada tem me feito vibrar)... para cuidar de mim, tentar recuperar minha saúde, um pouco de alegria e alguma satisfação. Experimentar coisas novas, cuidar das velhas.

Estou conseguindo continuar no meu objetivo de ver meus amigos. Não com tanta frequência como gostaria, mas, no mínimo uma vez ao mês rever alguém que amo.

Porém, há muito mais a ser feito na minha vida... e viver momentos bonitos, e fazer os dias bonitos. Vamos falar mais sobre isso... fazer os dias bonitos. Viver bonito... Isso envolve encher os dias de carinho... para a família, amigos, conhecidos, animais de estimação.  Envolve capricho na casa, no estudo, no trabalho, na alimentação.  Mais cuidados pessoais, alimentação saudável e diferenciada e exercício.  E sempre no topo da lista cuidar da espiritualidade, leituras e ações significativas.

Claro que não se pode ter tudo e mudar toda uma vida em um mês. Os objetivos serão estabelecidos aos poucos. E sei que de nada valem palavras vazias.

Para este mês:

- Caderno de agradecimentos diários
- Caixinha ou potinho dos momentos felizes e conquistas
- Uma receita nova por semana
- Manhãs mais produtivas... agindo em prol dos meus objetivos mais significativos. (Não envolve conquistas profissionais, são alvos pessoais)


Por uma vida com mais simplicidade bonita... momentos simples e agradáveis.

sábado, 2 de setembro de 2017

Autoestima e estética

Olá, queridos leitores

Prestem atenção que hoje vou falar de uma coisa que não falo muito.  Aliás, é um assunto que ficou meio esquecido por uns tempos na minha vida. Essa pode ser a primeira e única vez que falo disso.(ou não)

Este mês comecei a perceber algumas coisas. Li algumas coisas falando sobre linguagem corporal e imagem. Refleti sobre a imagem que eu passo. De fato essa não é uma grande preocupação na minha vida... "o que os outros pensam é problemas deles", não é? Mas comecei a perceber como isso influenciava minha imagem profissional. E em como as pessoas no geral me viam.

Você se ama? Se acha bonito? Está satisfeito? Creio que poucos responderam que sim.

Meus amigos, um erro clássico da sociedade de hoje é fazer o caminho inverso, cuidar da aparência e esquecer do interior. Aí olhamos em volta e vemos corpos e rostos ma-ra-vi-lho-sos e mentes ocas, você sabe que a mente é oca quando as vozes alheias ficam ecoando dentro delas.  Mas talvez algo óbvio, que eu não tinha pensado, é que, olhe só: O oposto também pode acontecer!  Você se preocupa em ler, em ser alguém que tem ideias e pensamentos próprios, que tem espiritualidade, busca simplicidade e tudo mais, mas de repente você se vê descontente quando se olha no espelho.  Deixou talvez a saúde de lado, e alguns cuidados pessoais.  E nós, somos um ser conectado. Gostamos de nos olhar no espelho e que nossa imagem esteja de acordo com o que sentimos e com os objetivos. E gostamos de ser tratados com respeito.  E uma aparência bem cuidada influi muito nestas coisas.  Saúde física e emocional, estar feliz com quem você é e com a sua aparência(e isso tudo é uma questão daquilo que você escolhe e não dos padrões da mídia, okkk?). Cuidar da alimentação e de atividades físicas. Tudo em equilíbrio. A palavra de sempre: Equilíbrio!

Sobre o efeito de se cuidar(exteriormente):
Não menosprezem isso, tem um efeito poderoso! Há tempos li um artigo que mencionava que pessoas com doenças debilitantes deveriam ao acordar se arrumar, ainda que para ficar em casa. Pentear o cabelo.  Passar o dia com a roupa que acordou é desestimulante e provavelmente você não fará muito neste dia. Posso falar isso por experiência própria.  Tem uma galera que fala até de calçar sapatos, mas quanto a isso não há quem me convença! rsrsrs
Sim, galera, se vocês concluíram que eu sou o tipo de pessoa que passa o dia com roupa de dormir e sem pentear o cabelo, ACERTARAM!!! Mas isso está mudando!
Cuidei de algumas coisas que não estavam muito legais com relação a minhas roupas, dei um trato no  cabelo, fiz um pequeno destralhe tirando peças que precisavam se aposentar, de bolsa ficaram apenas duas, mais que o suficiente pra mim. Poucas coisas são necessárias, mas elas precisam ser boas.  E vou falar, fiquei bem feliz. É claro que toda mulher sabe que uma mudança no visual dá um up na autoestima imediato que logo desaparece. Mas não se você está se cuidando como um todo. Demonstrando por si mesmo um respeito diário.

Ah... e de quebra... as pessoas te tratam melhor.  Um pouco feio isso, não seja assim.  Mas de fato, isso acontece.  Talvez as pessoas nos tratem como nós nos tratamos. Talvez elas só sejam estúpidas e não saibam olhar além das aparências. De todo o modo... o mais importante não é isso. É como você vai se sentir. Como isso vai ajudar você a se sentir mais confiante.  E se vocês prestaram bastante atenção, entenderam que eu não gastei quase nada pra isso, não estou falando de uma transformação a la "Esquadrão da Moda"... é um um pouco de carinho a mais nos cuidados pessoais diários, que vai só um pouquinho além do banho e da roupa limpa. Só um pouquinho!

E é isso...

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O essencial: Amigos

Nessa busca insana pelo que é importante num mundo de distrações, descobri que de fato esse mundo egocêntrico nos afasta demais das pessoas a nível real, por que nos iludimos com o virtual.  Mas agora estou mais consciente disso. E embora eu queira sempre me isolar... vejo que estar com meus amigos é o que me faz bem.  Estou me esforçando para encontrar com eles, e eles são tão especiais.
Quero falar de uma pessoa especificamente. Uma amiga incrível que pude rever esse mês, esse mês maravilhoso que me trouxe muitas oportunidades de ver amigos.

Já notou como as pessoas gostam de ser as melhores? Como as pessoas gostam de aparecer? Querem ser melhores que seus amigos, melhores que seus cônjuges e familiares. Isso porque esse mundo só olha para os melhores. Só olha para os que aparecem por serem inteligentes ou engraçados ou habilidosos.  Vejo isso em um dos meus locais de trabalho, há pessoas, jovens e adultos, que ficam todo o tempo tentando mostrar como são legais. Olham para o outro sem ver. E eu me sinto totalmente apagada lá, até minha voz fica mais baixa que o normal. Sinto-me adolescente de volta à escola neste lugar (Bom, é uma escola, mas eu não sou aluna! Rs). As pessoas não me viam, não sabiam quem eu era, e se contentavam com o exterior... sendo que o exterior era bem estranho já que eu me sentia muito mal naquela guerra de egos. É justamente o que sinto agora.  Ninguém me conhece e nem procura conhecer. Vejo pessoas que sabem falar, mas não sabem ouvir. E como na adolescência, eu já não mais me preocupo em tentar falar.  Imagino que façam uma ideia totalmente errada de mim... mas já não importa, eu cheguei naquele lugar destruída pelo luto, e nunca ninguém percebeu as lágrimas nos meus olhos.  Então, não é desse tipo de gente que eu quero me cercar. Pessoas que acham que alguns merecem atenção e outros não. Sendo eu incluída na categoria dos que não merecem.  Cada um concentrado em ser melhor que o outro.  Olhando tanto para si que não conseguem ver mais nada.  Vi meus alunos surdos passarem por isso também, invisíveis. (Com algumas exceções, nem todos são assim)

Agora... sobre a minha amiga.
Ela não é da categoria acima. Ela é inteligente, é habilidosa e muito capaz. Tudo que ela quer fazer, ela faz. Mas sabe o que ela faz melhor?  Incentivar pessoas.  Ela olha pras pessoas e as incentiva, e dá suporte, dá elogios sinceros e se for preciso procura meios para que as coisas se realizem. Ela não se importa de fazer parte dos bastidores. Ela nos vê em nosso potencial, porque não está focada em si mesma. E nos ajuda a ir para frente.  Aceita o que somos e se interessa mesmo pelas pessoas que normalmente são rejeitadas, porque ela se interessa por todos, principalmente pelos que mais precisam. E mesmo ajudando, não se acha superior a ninguém.  Ela ouve... e ouve mesmo. Ela olha e enxerga. Não está tentando ser melhor que ninguém, está sempre interessada no que pode aprender com os outros e também se interessa pela parte difícil, pelos problemas.  Isso a faz ter experiências gratificantes.  O marido dela é assim também... o que faz deles um casal muito amado por sua simplicidade e simpatia(ou devo dizer empatia?).
Fiquei feliz em estar com eles. E com outros amigos também.


É de gente assim que eu quero me cercar... é assim que eu quero sempre ser.  É importante se cercar de gente do bem.  Eu já não me gasto tentando agradar quem não é assim.  E quando tento, geralmente me arrependo, pra quê colocar energia no que não vale?
 Assim mesmo há algo que eu preciso melhorar.  Sinto algo ruim em lugar assim e me apago. Eu desapareço. Uma coisa é não se importar em agradar, outra é mudar.  E eles me mudam, eu fico triste naquele lugar.  Eu quero conseguir ser o que sou em qualquer lugar.

Termino com esse objetivo. E um tanto de outras coisas a pensar!

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Autoavaliação em busca do desenvolvimento pessoal

Todos os dias, precisando ou não me levanto cedo. Nem sempre para um tempo tão bem utilizado em relação a produtividade. É só que uma inquietação toma conta de mim. Os muitos pensamentos não me deixam dormir.  Aí me levanto, sempre na promessa de fazer algo diferente com meu tempo, mas quando vejo já estou curtindo fotos no Instagram, adicionando livros a lista dos que quero comprar e ler.  Assisto muitas palestras.  Tudo isso com a consciência plena que nada disso pode me ajudar enquanto estou na inércia, e deixando de fazer coisas necessárias como lavar a louça, ou outras mais produtivas como ler e estudar mais, escrever mais...e tantas outras.

Em busca do essencial, Henry Thoreau viveu dois anos nos bosques com quase nada além de poucos livros(não lembro quantos ou se era um), quase nada de dinheiro, longe de pessoas e da sociedade da forma como é aceita.  Para encontrar a essência do próprio ser se afastou dos ruídos... dos ruídos da sociedade. Aquela que te diz como viver, como se vestir, e dita até mesmo uma forma aceitável de pensar.  Aceitava a presença daqueles que passavam... mas estava longe da sociedade.  Não ficou lá pra sempre... só tempo suficiente para tirar conclusões e solidificar algumas outras teorias. Daí voltou, escreveu Walden, e viveu sua vida com aquilo que aprendeu. Sem se moldar aos que dizem saber o que é certo.

Hoje, há o excesso de informação em forma de distração, nos manter distraídos é nos manter alienados, porque quase sempre refletem o modo de ver da sociedade e incentivam o consumo.  Vivemos imersos na era da informação rápida. Acho que isso contribui para as pessoas ansiosas(eu faço parte desse grupo), para a diminuição de leitores já que a sociedade desaprendeu fazer o que leva tempo, a geração fast-food veio pra ficar.  Confesso que eu tenho me mantido distraída.  É que desde que perdi alguém importante na minha vida, meus pensamentos tem sido muito aflitivos, e aí eu me distraio para não enfrentar esses sentimentos.

Nos mantemos distraídos, alienados, porque queremos fugir de nós.  Queremos não pensar, pois nossos pensamentos talvez não estejam tão felizes assim. Enchemos a vida de ruídos para não ouvir nossa mente.  Claro, isso só atrapalha nosso desenvolvimento pessoal.  Enquanto olhar pra fora e não pra dentro, não vamos nos encontrar. Precisamos nos autoavaliar. Disso eu posso falar com convicção. Não frequento psicólogo embora eu saiba que é muito importante, infelizmente minha condição financeira e de tempo vem mudando muito no últimos dois anos.  Mas eu aprendi a estar constantemente me autoavaliando. Isso foi o minimalismo que me trouxe... uma vida mais consciente em muitos sentidos.

Pense sempre em porque você está fazendo o que faz, porque compra o que compra, porque usa seu tempo com determinada coisa. Pense sobre suas ideias e sentimentos, entenda como influenciam seu modo de agir. Você se sabota? Entenda os motivos. Faz alguma coisa que não quer fazer mais? Encontre o gatilho que leva a esse comportamento.

Então não vou mais me distrair. Vou enfrentar meus monstros. Porque só assim podemos fazer algo por mim.

Parar de viver passivamente, meus amigos, não é fácil.


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Mutilada

Acho que a vida é dura com todos.  E ninguém é forte o bastante para suportar.  Vai nos cortando aos pedaços, e vamos seguindo, cada dia mais mutilados até chegar a morte.
No fim a vida te tira até a capacidade de ver e ouvir, ir ao banheiro, tira seus parentes, amigos, saúde.  E assim vai te mutilando, até que um dia não resta nada e você morre.
Não satisfeita a morte te desintegra até virar pó.

Não escapa ninguém, rico ou pobre, bom ou mau. Se você fizer algo de bom na sua vida, você é um vitorioso. Se você consegue sorrir de coração, você é alguém forte.

No fim é só o que vale, as lembranças boas que temos pra nos apegar, e que sejam o bastante para dizer que a vida valeu.

A vida é tão frágil. A morte pode estar na próxima esquina. E que lembranças eu vou deixar? Que tipo de pessoa eu sou para os outros?

***

Eu tenho fé, e acredito na esperança da Bíblia, eu escrevi esse texto acima enquanto a dor era muito forte, por isso o pessimismo tão forte.  Porque na verdade, eu me sinto mutilada sim. Sinto que isso é pra sempre.

O luto e todas as culpas que ele traz me ensinaram uma coisa: o orgulho não vale de nada. Dê o seu melhor, independente de retorno, porque quando alguém se vai, você quer ter certeza que fez tudo que podia.  E o orgulho muitas vezes não te deixa fazer tudo que pode.  Não fique ofendido, não guarde mágoa e faça o bem.

Sempre discordei da frase "Fazer o bem sem olhar a quem", porque eu achava que deveria ajudar aqueles que merecessem mais. Mas quem é que merece mais? Quem sou eu pra julgar isso?

A Bíblia nos ensina a pagar o mal com o bem. Isso pode parecer ser bobo, mas não é.  Independente do que te façam, você tem que ser aquilo que quiser ser. E se escolheu ser alguém bom, seja bom. Independente dos outros. Ame sua família, passe tempo com ela, ajude a quem puder. Não ligue pro que os outros fazem, não permita que abusem de você, mas seja bondoso até com aqueles que tentarem fazer isso... não permita que te façam mal, mas não dê o troco.  E não pare nunca de falar com ninguém, você nunca sabe quando será a última oportunidade.

Desde que eu era criança eu tinha esse medo. Sempre que eu brigava com alguém eu sonhava que a pessoa morria, isso ainda acontece. Então eu logo tento fazer as pazes.  Mas pode não dar tempo, então resolva seus problemas com as pessoas que você ama. Enquanto vocês podem. Não perca tempo com desavenças. Não vale a pena. Só te tira mais um momento que você poderia viver com alguém.

Estou voltando pra cá, pro blog, mas sinto informar que talvez eu fique um pouco repetitiva.
Obrigada a quem quer que esteja ainda por aqui...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A maturidade que a dor nos traz


O ano de 2016 foi caótico pra quase todo mundo.  Foi um ano de crise econômica mundial, e pra nós aqui no Rio de Janeiro ainda houveram alguns agravantes.  Muito desemprego, desestabilização.    Além disso, cada um enfrenta seus problemas particulares.  Para mim, não me lembro de passar um ano tão difícil, desempregada, deprimida e com a saúde péssima.
Agora esperanças renovadas, não porque é ano novo, porque eu não conto o ano novo, e sim o dia novo toda manhã ou conto como recomeço quando tomo decisões que podem mudar minha vida.  E eu tenho entendido algumas coisas sobre a vida, e percebido a causa do meu sofrimento ao avaliar meus pensamentos em relação a vida e as pessoas que me cercam.

Quando você passa por problemas graves você começa a pensar em todo sofrimento desnecessário e toda futilidade que um dia você pensou ser importante.  Seja problemas de saúde ou emocionais, eles te fazem pensar se vale a pena tanto esforço para conseguir dinheiro, tanto sofrimento pra ficar aceitavelmente bonita para os outros, com saltos, cabelos sempre feitos que nem te permitem sentir a chuva ou receber um afago, a besteira que é mudar seu modo de ser pra agradar.  A obrigação de sorrir e estar sempre feliz.  De usar as redes sociais pra mostrar como sua vida é “maravilhosa”.  Quando você se sente incapacitada pensa na obrigação de ser sempre útil e produtiva.  E o trabalho que dá cuidar de cada acúmulo desnecessário. E a preguiça de escolher a roupa num mar de roupas e na bagunça do seu guarda-roupa, como seria bom se tudo fosse mais neutro e se combinasse e fosse fácil escolher.

Se você não está sempre bem, e tem que escolher bem suas tarefas, ou se não tem dinheiro e tem que escolher bem suas compras, você aprende a ser bem mais seletivo.  A ver quais são as coisas mais importantes. Isso é maravilhoso!  Permita-se refletir. Porque se tem algo que a dor, a dificuldade financeira e a depressão não tiraram de você, foi sua capacidade de pensar e avaliar a vida e o mundo.  Não perderá mais tempo com banalidades, e muito menos com falsidades.  Mentiras pra quê? Agradar pra quê? Dá muito trabalho manter uma máscara no rosto, mostre-se ao mundo como você é, ainda que você não seja o protótipo ideal que a mídia nos ensinou ser o certo.
Sinta seu sofrimento, mas não se apegue a ele.  Permita-se chorar, deitar e pensar, conversar sobre com amigos VERDADEIROS, mas de forma alguma se apegue a ele.  Mesmo que seus problemas não tenham ainda solução, deixe o sofrimento passar assim que você aprender com ele e entender como lidar com os problemas.  Sim, ele vai voltar vez ou outra.  Mas não o convide para morar com você, saiba que ele vai chegar, mas vai partir.  Use-o para se tornar mais forte e sábio, mais resistente.  Não permita apenas que seja em vão.

E lembre-se: Se o que é bom acaba, o que é ruim também.  Quase tudo é transitório e passageiro nessa vida.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Problemas se tornando insignificantes(Não se importe com quem não tem importância)

Eu sofri muito, muito mesmo, por causa de alguns vizinhos.  Quando falamos de problemas na vizinhança acho que coisas bem banais vem a mente de todos.   Mas não é o meu caso.  Meus vizinhos me torturam psicologicamente, tentando fazer com que eu me sinta indigna, falando frases muito maldosas e humilhantes.   Isso rendeu muitos textos.   Até que alguns eram legais.  Foi muito sofrido e eu acho que cheguei a ter ataques de pânico, me trancava completamente em casa sem conseguir sair com medo de encontrar tanto eles, quanto as pessoas para quem eles falavam mentiras horríveis sobre mim e minha família.

Eu não entendia  a  maldade gratuita, ficava sofrendo muito tentando entender.  Perguntei a mulher que começou isso tudo, mas ela veio falar mentiras de mim para mim! Bom, não dá pra me convencer que eu fiz coisas que eu não fiz, né? Então as coisas ficaram piores.  Chegando ao ponto de agressão.  Nunca revidamos, não respondemos, meu marido assim como eu é pacífico e pacificador.  E por cinco anos eu sofri.  A primeira vez que eu não me incomodei com os gritos e ofensas diárias foi quando meu irmão fez uma cirurgia mal sucedida e ficou com o rosto paralisado. Lembro de chegar em casa várias vezes durante os meses da recuperação dele e ao entrar em casa começavam os gritos e ofensas.  Eu não me importei, porque eu tinha algo maior a me importar, o meu irmão de 11 anos com metade do rosto paralisado, a tristeza da minha mãe por ter optado pela cirurgia que supostamente corrigiria a audição dele, mas não foi assim. Eu tinha mais no que pensar. Os gritos dela foram apenas ruídos incômodos.  É o que são hoje, ruídos incômodos, como um rádio alto fora de sintonia.  Incomoda, mas não tem significado nenhum.  E quando deixa de fazer sentido o mal que te fazem, ele já não faz mal.

Quando você aprende a olhar para aquilo e aqueles que importam, não há nada assustador em suportar pessoas ruins a sua volta, desde que não estejam dentro da sua casa. O que vem de fora da sua vida não precisa te afetar.  Você não pode mudar o que fazem com você, como as pessoas agem e o que sentem em relação a você e aos seus ideais.  Mas você pode sim mudar aquilo que você sente.  O tempo te deixa mais forte.  Problemas mais graves te deixam mais forte também, como disse minha amiga “eu venci um dragão, não é um mosquito que vai me matar”.   Cada um tem seus problemas a suportar, mas se tem uma coisa que a idade dá pra gente é força, força emocional, mental e espiritual se você se concentrar nisso.  Se você não apenas se deixar levar pelos problemas, mas pensar sobre eles.  E se eu pensar bem, a maldade que tentam fazer comigo só vai funcionar e só vai ser meu problema se eu a aceitar.  Mas eu não a aceito! Não mais! Até onde eu sei, a podridão dos pensamentos deles e a ruindade das suas atitudes são problemas deles, não meus.  Espero que eles superem esses problemas algum dia e possam ser felizes, mas eles não vão, mas não vão mesmo, tirar a paz que eu quero pra mim.

Não deixe, não permita que ninguém se infiltre na sua mente, nos seus pensamentos, afetem suas emoções negativamente.  Deixe com eles o que eles tem de ruim. Não perca sua doçura por causa dos outros.  Não deixe a sujeira dos outros entrar em você, você pode ser melhor que isso.  E depois que você superar, vai ficar bem mais forte, acredite. Toda dor que você suportar fará você mais forte. 


Sofra quando preciso, mas aprenda a blindar o seu coração, só deixe entrar aquilo for bom, você controla a porta.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Importantes pra uns, futilidade pra outros(Sobre manicure)

Venho escrever esse texto devido a uma situação. Conversando com um grupo de mulheres, eu causei um espanto geral ao afirmar que só paguei pra que fizessem minha unha duas vezes na vida. Na minha formatura e no meu casamento.  Elas realmente ficaram muito assustadas com essa informação.  E meu espanto não foi pelo fato de que eu era a única que em nenhum momento da vida frequentei manicure, e sim, me assustou um pouquinho como essa notícia pareceu tão absurda para minhas ouvintes.  Quando eu disse que “para mim” era um desperdício de dinheiro, tentando justificar o horrível caso da mulher que faz suas próprias unhas, o susto foi maior.

Engraçado que eu não sabia que era assim tão comum ter que pagar pra fazer as unhas.  Minha mãe sempre fez a unha em casa, aliás, minha mãe até cortava meu cabelo.  Acho que fui umas  5 vezes ao cabeleireiro durante toda a minha vida. Então para mim é algo normal.  Mas as mulheres acham bem absurdo isso.
Eu nem sei quanto está fazer as unhas agora, mas digamos que seja uns 20 reais para fazer pé e mão, aqui onde moro.  A maioria faz uma vez por semana, o que dá 80 reais no mês, 960 reais ao ano! Acho que é possível que qualquer pessoa aprenda a fazer isso em casa, com um mínimo de coordenação motora e uns trocados de material que vai durar por pelo menos um ano.  O mesmo funciona pra cabelo. Um bom creme custa caro, mas pode ser usado várias vezes. Uma ida ao cabeleireiro custa o valor desse creme que você usaria por meses.  Eu não vejo porque não fazer eu mesma.  Claro, é necessário um profissional para uma série de procedimentos que não se deve fazer em casa com químicas destrutivas. Eu uso tintura. Mas não é tão agressivo assim.

Mas a gente faz assim:  Se é importante pra você, eu não vou diminuir o valor disso.  E como não é importante pra mim, entenda que são pontos de vista diferentes. Eu não fico toda peluda, bigode, unhas sujas. Eu faço tudinho, eu mesma. E não me sinto nem um pouco desmerecida por isso.   Também não me sinto anormal, embora no momento que notei o espanto das outras, senti-me um tanto de outro mundo, mas essa sensação faz parte da minha vida desde a infância, por motivos bem diferentes.

Muitas pessoas que se encaminham pela vida mais simples, pensam na economia, e vi vários casos de pessoas que economizaram muito em estética por aprender a fazer aquilo que antes tinham que pagar, comigo foi diferente, eu já fazia isso.  E se você gasta muito em salão de beleza toda semana, coloque na ponta do lápis e veja o quanto você gasta por ano. É assim que sempre penso. Em um ano economizando esse dinheiro, você poderia viajar? Se sim, acho que é muito dinheiro.  Mas isso, é o MEU ponto de vista. E eu estou traçando o meu caminho, não o de ninguém.

Conclusão: Imagine se soubessem todas as mudanças que eu fiz em busca de uma vida mais simples, com gastos e atenção focados no essencial, me desfazendo constantemente de coisas, mesmo já tendo poucas.  Falei algo tão bobo em relação a tudo que já mudei na vida. As pessoas no geral não entendem quando você vai no caminho oposto ao consumo.


Faça suas escolhas baseadas no que você acredita, no seu ideal de vida, no que é importante de fato para você. Respeite as escolhas diferentes dos outros.  Respeite as suas. E assim, cada um vai traçando seu próprio destino, e sua própria maneira de ser feliz.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que aprendi em 2016

1.       Carteira assinada não é sinônimo de emprego seguro

2.       Não aconselhe quem não quer conselho

3.       Não sofra e não pague pelas escolhas que você não fez, deixe que cada um carregue o fardo das consequências de suas próprias escolhas

4.       Valorize em primeiro lugar o conforto e a leveza(na casa, nas roupas, na vida)

5.       Não se sinta ofendido

6.       Limite suas palavras

7.       Viva o momento presente, segundo a segundo

8.       Rotina e regularidade nas atividades é importante

9.       Listas não funcionam se você nunca partir para ação

10.   É preciso bem pouco para viver

11.   Não crie expectativas, é ruim para você e para o outro

12.   Seja gentil, não importa a atitude do outro.  Mas não permita que te tratem mal.

13.   Valorize a solidão, mas sem exagerar

14.   Evite usar o cartão de crédito e tenha apenas um.

15.   Mantenha uma distância profissional no trabalho

16.   Desligue o wifi de vez em quando

17.   Saúde em primeiro lugar, sem ela você não faz nada

18.   Sua vida familiar é feita de pequenas atitudes diárias

19.   Passar tempo com meus animais de estimação e cuidar de plantas me traz paz


20.   Toda dor pode virar aprendizado

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Teu mar

Não me obriga a ficar aqui
No raso eu não posso ficar
Não fui feita pra ser da terra
Meu corpo só pede o mar

Daqui não há visão
Pra toda aquela imensidão
Daqui horizonte é mistério
E mistério pra mim é solidão

Eu gosto é de mergulhar
Na vastidão do imenso mar
Eu gosto é de desvendar
As histórias deste lugar

Não me obriga a ser superfície
Que isso jamais eu serei
Não destrua aqueles sonhos
Que um dia eu te contei

Não seja um pequeno lago
Pois em ti eu vi oceano
Tão intenso e tão bonito
Em ti vi meu paraíso

Deixa eu mergulhar nas tuas águas
Me fundir na biodiversidade
Decifrar todo o seu mistério

E tornar tudo ainda mais rico.

Mudanças no blog

A partir de agora vou fazer algumas mudanças por aqui. Gostaria de mudar mais a cara do blog, mas minha ignorância digital não permite.  Enfim... eu tenho alguns blogs em aberto, sobre meu trabalho como intérprete, meus textos autorais, e este aqui que ficou bastante monotemático depois que eu descobri o minimalismo.  Esse blog não falará tão exclusivamente sobre mim e sobre o minimalismo simplesmente porque ele vai fazer o que diz “Mundo de Pri”... meu mundo não é só isso aqui.
O blog de textos autorais deixará de existir, sendo os textos que eu selecionar gradativamente passados pra cá sob a tag “Meus escritos” que são poemas, contos, textos reflexivos, crônicas e etc.  Aqui também vai ter um pouco sobre “Literatura”, sobre  “Cinema” e “Música”.
Ainda falará sobre a vida simples e o minimalismo, porém eu tenho buscado bem menos ler sobre isso, mas isso será assunto pra outro post.
 Falará sobre coisas das quais eu tenho vivência como saúde e fibromialgia, minimalismo, economia, alimentação, trabalho artesanal, animais de estimação, talvez umas receitas que quero experimentar, talvez não...rsrs. Falará também sobre coisas que eu leio muito como psicologia, pedagogia...etc.

Espero que vcs que vem aqui, que comentam e me seguem, continuem por aqui.  Garanto que diversidade de assuntos é bem melhor que ficar lamentando meus fracassos, aliás, me fará ver o que aprendi e aquilo que conquistei.  Esse blog saiu do rumo nos últimos tempos. Mas eu vou tomar o controle da minha vida, e daqui também.

Obrigada por ficarem, por todas as palavras gentis, e por tudo que muitos de vocês me ensinam em seus cantinhos, continuo acompanhando os blogs ao lado, mas não tenho comentado, estou numa atitude bem reclusa nos últimos tempos e quando me isolo isso acontece também no mundo digital.  Mas, acho que já passou e estou de volta.


Escrever ainda é minha melhor forma de viver. Ainda é como eu consigo ver beleza até na minha dor. É como eu aprendo das situações. Nunca conseguiria deixar isso de lado.